Excêntrico contido

domingo, setembro 26

- Cinema: Critica de Farenheit 9/11

Para começar a discutir o filme Farenheit 9/11 do cineasta Michael Moore é necessário fazer ante de mais nada, uma pequena reflexão sobre o que de fato é um filme documentário. Segundo o Novo Dicionário Aurélio a palavra está ligada a documentos, que possui valor de documento. Cinema, em geral curta metragem, que registra, interpreta e comenta um fato, um ambiente, ou uma determinada situação. Portanto, se avaliarmos de uma maneira supérflua o filme se encaixa, mesmo que de maneira desajeitada, na categoria de um documentário. A própria narrativa, os personagens e o contexto, ajudam o telespectador a ter essa impressão do filme.

Mas se formos dar uma olhada mais a fundo no filme, veremos que a sua classificação como documentário é mais complexa. Do ponto de vista jornalístico, o filme não pode de maneira alguma ser classificado ou descrito como um documentário. Primeiro porque ele viola toda completamente a questão da imparcialidade da imprensa. O filme é anti-Bush do começo ao fim. Aliás, esta é a principal função do filme, dito pelo próprio diretor, retira-lo da Casa Branca. Outra questão grave é que os fatos citados no filme muitas vezes são falsos ou incompletos fazendo com que o telespectador seja enganado ou complete seu raciocínio de maneira equivocada. Foram inúmeros os jornais que publicaram os fatos como realmente aconteceram.

Farenheit 9/11 é na verdade uma grande propaganda política como uma linguagem “pop” que conquista facilmente as pessoas que querem se sentir mais sábias e inteligentes que as outras. Um verdadeiro prato cheio para aqueles que acreditam em paranóias conspiratórias como fonte real de conhecimento.

O problema na verdade é que o Diretor não segue nenhum padrão ético para que o filme tenha de fato o valor de documento que se propõe. Assim como em Tiros em Columbine, a narrativa de Farenheit 9/11 é cuidadosamente criada para confundir o espectador. Michael Moore primeiro define os seus alvos de ataque, e depois tenta liga-los ideologicamente através de um raciocínio lógico. Quando isso não ocorre, e de fato são muitas às vezes em que isso não ocorre nos dois filmes, ele coloca uma piada para que o espectador se desarme seu censo crítico e absorva o bloco de idéias como um todo. Ali Kamel publicou em suas coluna em 10 de agosto no Jornal O Globo As mentiras de Fahrenheit 9/11. Segue parte da coluna: “Na cena em que Bush passa sete minutos sem nada fazer após o ataque, na escolinha da Flórida, o filme diz que ele ficou lendo um livro chamado “Meu bode de estimação”. Uma graça, mas o livro na verdade se chama “Domínio da leitura 2” (“Meu bode” é apenas um exercício do livro)”. Essa é mais uma mentira ou meia verdade que um leitor mais desatento diria que isso não faz a menor diferença para o conteúdo do filme, mas quando na verdade é fundamental para a aceitação da idéia. A importância sobre “Meu bode de estimação” não está no conteúdo, mas sim na forma. A piada fez todos do cinema rir e consequentemente desarmarem seu espírito crítico.

No que diz respeito a omissão de informação, qualquer documentário que se preze não pode deixar de fora ou citar tão pouco o incidente da tortura dos prisioneiros iraquianos, que é um dos fatos mais importantes na guerra do Iraque. Mas esse fato não foi aprofundado por Moore uma vez que com toda certeza neste caso o Presidente Bush era inocente. Ele se limitou a dizer os soldados agiram de maneira errada porque a guerra começou por motivos errados. Pura balela.

Mas o filme não é de todo ruim. É interessante analisar a própria reação assistindo o filme. O mundo atravessa uma onda anti-americana que muitas das vezes é irracional. Observando a própria reação assistindo o filme ajuda o indivíduo a posiciona-se em reação ao mundo e até rever alguns conceitos criados pelo próprio. Desta forma, o conhecimento que se pode extrair do filme não está contido nas informações deturpadas por Michael Moore, mas dentro de cada indivíduo e só poderão ser analisadas quando adquirimos uma posição crítica em relação a nós mesmos. Como diversão o filme também presta seu papel. Em algumas cenas patéticas como “agora vejam essa tacada” e outras, é impossível não dar um pequeno sorriso.

quinta-feira, setembro 23

- Cinema: Hellboy

Este é mais um daqueles filmes que não gostei e que meus amigos gostaram. É um filminho simples de super-herói. A única coisa que me manteve ligado foram as analogias que fiz do filme com outras estórias conhecidas.

Tente você também descobrir quem é o Aqua-man, o Cobra Commander, o que é o olho de Thundera além de muitos outros. Mandem suas comparações inusitadas.

Duas estrelas

quarta-feira, setembro 22

Mais um acidente envolvendo o baterista da Pinball

Depois de beber muito, Bruno Braggion, baterista da banda Pinball, tropeçou e caiu quebrando parte da sua clavícula na noite de sábado dia 18 de setembro. Bruno está de repouso mas promete tocar bateria no sábado com a sua banda cover, um projeto paralelo ao Pinball, onde ele realmente ganha dinheiro. O baterista cancelou todos os seus outros compromissos para as próximas duas semanas.

Esse já é o segundo acidente que o músico sofre este ano. O primeiro deles aconteceu durante a madrugada na volta de uma festa fora da cidade do Rio de Janeiro. Rodrigo Octávio, baixista da Pinball, dormiu no volante e o o seu veículo colidiu de frente com um caminhão. Essa na verdade foi a sorte dos dois pois caso a batida não tivesse acontecido, o carro do baixista teria despencado de uma ribanceira. Bruno que não usava cinto de segurança na hora do choque sofreu pequenos cortes na testa e Rodrigo o joelho. O carro sofreu perda total.

A banda Pinball agora planeja filmar o seu primeiro vídeo-clipe demo da música Eminência. Alguns integrantes também confabulam ir a Brasília fazer alguns shows. A pressão vem principalmente de Guilherme Andrade, vocalista, para aproveitar a oportunidade de visitar a namorada.

segunda-feira, setembro 20

Reativando o Blog

Minha namorada se foi para Brasília e agora a monotonia está devolta a minha vida.

Tenho 3 filmes para falar mal: Hellboy, Colateral além de Amores Dististintos (ou algo parecido). A Paula também me deu uns textos para ler e espera as críticas. O Blog abrange desde foto-novelas até textos sobre o surgimento do Modernismo brasileiro (cabeça).

Tédio aqui vamos nós!

domingo, setembro 12

Minha querida


MINHA menina! Só MINHA!

quinta-feira, setembro 9

Pausa do Blog

Assim que minha vida voltar ao tédio de antes, provavelmente no dia 15, voltarei a publicar coisas neste blog. No momento todas as minhas atenções estão voltadas à Paula.

Guilherme Andrade

sábado, setembro 4

- CD: Stories From The Sea, Stories From The City

Aqui está outro CD que estava muito tempo emprestado e que realmente sentia falta. Me lembro como se fosse
hoje lendo na internet as principais influencia de Brian Molko, e entre elas estava PJ Harvey. Fiquei curioso e entrei no All Music para saber mais sobre a cantora. Olhei as sugestões de músicas e entre as diversas listadas baixei Good Fortune e A Place Called Home, que estão neste CD. Não demorou muito estava baixando todas as músicas que pude encontrar.

Esse é sem dúvida o álbum mais pop da PJ Harvey. O que mais se assemelha em sonoridade com este é To Bring You My Love, enquanto o mais punk é Dry. Porém a Obra-prima, na minha opinião, é Is This Desire.

Outros destaques deste CD são: Kamikase, We Float além de This Mess We’re In (que possui a participação de Thom Yorke do Radiohead).

Minha surpresa foi que Stories From The Sea Stories From The City foi lançado no Brasil, e graças ao MP3, dei um bocado de dinheiro para as gravadoras.

Sem dúvida dinheiro muito bem gasto.

http://www.pjharvey.net/

01. Big Exit
02. Good Fortune
03. A Place Called Home
04. One Line
05. Beautiful Feeling
06. The Whores Hustle And The Hustlers Whore
07. This Mess We're In
08. You Said Something
09. Kamikaze
10. This Is Love
11. Horses In My Dreams
12. We Float

sexta-feira, setembro 3

- Cinema: Assim como tudo na vida


Assim como tudo na vida é
sem dúvida o pior filme do Woody Allen dos últimos tempos.
Desde Desconstruindo Harry venho acompanhando os filmes de Woody Allen com grande expectativa. Eles ficaram mais pop e descontraídos se tornando
mais divertidos e relaxantes. Celebridade, Poucas e Boas, O Escorpião de Jade, Os Trapaceiros e Dirigindo no Escuro são fantásticos, mas Assim Como Tudo Na Vida possui algo que simplesmente não convence.
Não sei se é o ator principal, que neste caso assim como em
Celebridade e Poucas e Boas não é Woody, que não convence.
Christina Ricci, apesar de mostrar sua bela forma, também esta mal.
De qualquer maneira um filme do Woody Allen mediano, como este ,é melhor que a maioria que estão no mercado.

Mas meu conselho é: gaste seu dinheiro alugando Dirigindo no Escuro.

Três estrelas

quinta-feira, setembro 2

As incríveis frases de Juli-boy - Educação brasileira

"Se telecurso fosse igual ao TV Fama, o Brasil seria cheio de gênios!”