Excêntrico contido

quinta-feira, setembro 14

Mais uma estória de metrô

Por mais que o metrô seja o melhor transporte público do Rio de Janeiro disparado, acontecem algumas coisas que simplesmente não dá para entender.

Estava voltando ontem para casa depois de um duro dia de trabalho, entro na estação da Uruguaiana, e quando vou passar o Rio-card percebo que falta alguma coisa.

Para aqueles que não sabem, Rio-card é a versão mais moderna do Vale-transporte. É um cartão magnético e basta colocá-lo em frente a um sensor amarelo, presente no transporte público, que automaticamente o valor da sua passagem é descontado e em um visor de cristal liquido mostra o quanto de crédito você ainda tem.

O que foi feito para facilitar a vida acabou criando filas nas catracas do metrô. Ao todo são seis catracas enfileiradas para embarcar em direção a Zona Sul. Apenas duas possuíam os malditos sensores amarelos. A princípio, passar o cartão é rápido, não deveria causar filas e deveria ser mais rápido que enfiar o bilhete na catraca, mas não é isso o que acontece na prática. Para a roleta ser liberada é preciso esperar uma luz se apagar para ai sim passar o cartão com carinho no sensor e você finalmente poder passar pela roleta.

Resumo: usar o cartão leva mais tempo que o bilhete. Não só isso, grande parte dos trabalhadores usam o cartão para irem e voltarem do trabalho. Não era a toa que sempre às 18:00 filas imensas se formam para a utilização das duas no sentido Zona Norte, para onde tem um maior fluxo de pessoas, com as 4 catracas de bilhetes vazias.

Voltando ao caso, percebi que o sensor para o Rio-card não estava mais na roleta pela qual passava todos os dias. Agora apenas uma catraca podia ser usada pelos usuários do Rio-card. Vale lembrar que esse sensor era um que estava sempre quebrado e só exibia metade do numero do saldo no seu cartão.

Conclusão: agora apenas uma das 6 roletas possuem o maldito sensor que quando quebrar vai causar um enorme transtorno. Estamos todos aguardando a modernização das roletas, ou pelo menos o aumento delas com o sensor para Rio-card e o que temos? A redução do numero de sensores.

Não resisti e falei com o guarda que estava ao lado da catraca filha única: “Que desserviço que você fizeram hein?”. Ele ficou me olhando com cara de andorinha que se perdeu do bando.

É por isso que o Bagaço dessa semana vai não só para o Metrô-Rio que regrediu no serviço para usuários do Rio-card e para o guarda que ficou me olhando com cara de andorinha perdida.

Ovo neles!

domingo, setembro 10

2006 o ano do 66...

Em 2006 Brasil foi:

Hexa-campeão de vôlei masculino

Hexa-campeão de vôlei feminino

Ainda bem que o futebol não foi hexa. Do contrário acharia que a reeleição do Lula seria o próprio capeta descendo no Brazil!

quinta-feira, setembro 7

É incrível o que as pessoas procuram na internet.

Caros amigos,

contei que recentemente adquiri o habito que ficar verificando de onde os visitantes do meu blog de músicas (www.poshpunk.blogspot.com). Pois bem, é sempre uma grande surpresa ver o que eles digitaram no Google para clicar no meu blog. A minha última pesquisa foi uma surpresa engraçada. Uma pessoa pesquisou "BAIXAR O SOM DE BURRO RELINCHANDO". O mais engraçado é que tinha escrito sobre James Chance e como seu saxofone parecia um "burro relinchando".

De qualquer forma, esse negócio de ficar vendo o "IBOPE" é viciante e não recomendo para ninguém.

sábado, setembro 2

Coisas tronchas...

Ontem acontecera, coisas tão tronchas que senti a necessidade de registrá-las aqui.

1 - Indo para o trabalho saindo do metrô na Uruguaiana, subindo as escadas, me vejo interrompido por um deficiente físico manco e com o pé emfixado que subia as escadas normais sendo ao lado estava as escadas rolantes. Fica aqui uma dica para deficientes mancos com o pé enfaixado: usem a escada rolante por favor.

2 - Em direção a um cliente em Copacanaba, um maluco bêbado veio e me agarrou. Acho que ele se desequilibrou e para naõ cair se agarrou a mim. Minha dica para os bêbados que não conseguemficar em pé: fiquem sentados.

3 - Saindo do metrô em Copacabana uma mulher que estava na minha frente simplesmente parou diante da roleta de saída. Ela era gorda, mas não o suficiente para entalar na roleta. Pessoas que empacam, devem empacar em casa.

4 - Voltando para casa, olho para fora da janela e o que vejo? Uma cara carregando uma televisão de telaplana em plena chuva! Aparelhos eletrônicos e aguá geralmente não são uma boa combinação.

Depois de tanatas coisas estranhas, resolvi ficar em casa pelo resto da noite.