Apesar da mídia mundial ter decretado o fim do mundo com a reeleição do presidente George W Bush, há de se destacar um ponto positivo neste fato. Os americanos podem ser enganados por políticos mas não são por cineastas fajutos que forjam documentários.
O jornal inglês
Daily Mirror classificou os eleitores de Bush como bobos, mas como devemos classificar o júri que deu a Michael Moore o prêmio de melhor filme no festival de Cannes em 2004? Em tempos turbulentos é natural que as pessoas pensem de maneira conservadora. Sempre escutei essa ladainha de todos devem "votar conscientemente". Continuo pensando como fazia quando ainda freqüentava o segundo grau da minha escola, voto consciente é aquele direcionado ao candidato da situação, do contrário, o voto não passa de uma aposta. Mas me pergunto o porquê de todo o mundo achar que os americanos fizeram uma burrice tão grande. Chega a ser engraçado as críticas sobre a inteligência dos americanos quando a imensa maioria dos países do mundo sofre de uma incrível inveja do poder econômico e bélico americano. Os americanos não se tornaram uma potência seguindo a cabeça européia, mas sim pensando com a própria cabeça, sendo único na sua visão de mundo e na solução de problemas. Muito se falou sobre o documentário Farenheit 9/11 e de como ele poderia mudar o rumo das eleições nos Estados Unidos.
Não sei quantas das 59.054.087 ditas pelo jornal
Daily Mirror assistiram o filme de Moore, mas fico contente de saber que um documentário tendencioso não decide eleições no EUA e que os americanos continuam usando a própria cabeça para tomar decisões. A derrota de Kerry era óbvia. Acredito que os próprios democratas não tinham a intenção de vencer, caso contrário não teriam escolhido um candidato tão ruim. Hillary Clinton é um possível nome para a campanha presidencial de 2008 pelos democratas quando Bush provavelmente já terá arrumado a sua bagunça no Iraque. Parece que em 2008 os democratas estão pensando em realmente vencer as eleições.