Mais uma estória de metrô
Por mais que o metrô seja o melhor transporte público do Rio de Janeiro disparado, acontecem algumas coisas que simplesmente não dá para entender.
Estava voltando ontem para casa depois de um duro dia de trabalho, entro na estação da Uruguaiana, e quando vou passar o Rio-card percebo que falta alguma coisa.
Para aqueles que não sabem, Rio-card é a versão mais moderna do Vale-transporte. É um cartão magnético e basta colocá-lo em frente a um sensor amarelo, presente no transporte público, que automaticamente o valor da sua passagem é descontado e em um visor de cristal liquido mostra o quanto de crédito você ainda tem.
O que foi feito para facilitar a vida acabou criando filas nas catracas do metrô. Ao todo são seis catracas enfileiradas para embarcar em direção a Zona Sul. Apenas duas possuíam os malditos sensores amarelos. A princípio, passar o cartão é rápido, não deveria causar filas e deveria ser mais rápido que enfiar o bilhete na catraca, mas não é isso o que acontece na prática. Para a roleta ser liberada é preciso esperar uma luz se apagar para ai sim passar o cartão com carinho no sensor e você finalmente poder passar pela roleta.
Resumo: usar o cartão leva mais tempo que o bilhete. Não só isso, grande parte dos trabalhadores usam o cartão para irem e voltarem do trabalho. Não era a toa que sempre às 18:00 filas imensas se formam para a utilização das duas no sentido Zona Norte, para onde tem um maior fluxo de pessoas, com as 4 catracas de bilhetes vazias.
Voltando ao caso, percebi que o sensor para o Rio-card não estava mais na roleta pela qual passava todos os dias. Agora apenas uma catraca podia ser usada pelos usuários do Rio-card. Vale lembrar que esse sensor era um que estava sempre quebrado e só exibia metade do numero do saldo no seu cartão.
Conclusão: agora apenas uma das 6 roletas possuem o maldito sensor que quando quebrar vai causar um enorme transtorno. Estamos todos aguardando a modernização das roletas, ou pelo menos o aumento delas com o sensor para Rio-card e o que temos? A redução do numero de sensores.
Não resisti e falei com o guarda que estava ao lado da catraca filha única: “Que desserviço que você fizeram hein?”. Ele ficou me olhando com cara de andorinha que se perdeu do bando.
É por isso que o Bagaço dessa semana vai não só para o Metrô-Rio que regrediu no serviço para usuários do Rio-card e para o guarda que ficou me olhando com cara de andorinha perdida.
Ovo neles!
Estava voltando ontem para casa depois de um duro dia de trabalho, entro na estação da Uruguaiana, e quando vou passar o Rio-card percebo que falta alguma coisa.
Para aqueles que não sabem, Rio-card é a versão mais moderna do Vale-transporte. É um cartão magnético e basta colocá-lo em frente a um sensor amarelo, presente no transporte público, que automaticamente o valor da sua passagem é descontado e em um visor de cristal liquido mostra o quanto de crédito você ainda tem.
O que foi feito para facilitar a vida acabou criando filas nas catracas do metrô. Ao todo são seis catracas enfileiradas para embarcar em direção a Zona Sul. Apenas duas possuíam os malditos sensores amarelos. A princípio, passar o cartão é rápido, não deveria causar filas e deveria ser mais rápido que enfiar o bilhete na catraca, mas não é isso o que acontece na prática. Para a roleta ser liberada é preciso esperar uma luz se apagar para ai sim passar o cartão com carinho no sensor e você finalmente poder passar pela roleta.
Resumo: usar o cartão leva mais tempo que o bilhete. Não só isso, grande parte dos trabalhadores usam o cartão para irem e voltarem do trabalho. Não era a toa que sempre às 18:00 filas imensas se formam para a utilização das duas no sentido Zona Norte, para onde tem um maior fluxo de pessoas, com as 4 catracas de bilhetes vazias.
Voltando ao caso, percebi que o sensor para o Rio-card não estava mais na roleta pela qual passava todos os dias. Agora apenas uma catraca podia ser usada pelos usuários do Rio-card. Vale lembrar que esse sensor era um que estava sempre quebrado e só exibia metade do numero do saldo no seu cartão.
Conclusão: agora apenas uma das 6 roletas possuem o maldito sensor que quando quebrar vai causar um enorme transtorno. Estamos todos aguardando a modernização das roletas, ou pelo menos o aumento delas com o sensor para Rio-card e o que temos? A redução do numero de sensores.
Não resisti e falei com o guarda que estava ao lado da catraca filha única: “Que desserviço que você fizeram hein?”. Ele ficou me olhando com cara de andorinha que se perdeu do bando.
É por isso que o Bagaço dessa semana vai não só para o Metrô-Rio que regrediu no serviço para usuários do Rio-card e para o guarda que ficou me olhando com cara de andorinha perdida.
Ovo neles!