Excêntrico contido

sexta-feira, outubro 29

Nosso últmo show - Matriz


EU cantando Main Offender do The Hives (a letra por favor)

quinta-feira, outubro 28

Cada um por si e todos por um

O Brasil nunca terá uma classe média mais significativa que a porção de miseráveis. Isso faz parte da nossa cultura. Estamos acostumados e achamos natural que pelo menos alguém tenha direito a tudo enquanto o resto não tenha direito a muito pouco. Por tanto, essas promessas de acabar com a miséria, dialogos sobre responsabilidade social, as tentativas de diminuir o abismo social não passam da mais pura e antiquada demagogia presentes no discurso dos brasileiro.

Toda a nossa sociedade é projetada para o sucesso de poucos e o fracasso de muitos. O mais grave é que esse mesmo modelo se repete nos programas sociais espalhados por todo o Brasil agravando ainda mais o abismo social e sendo ineficaz na diminuição da pobreza.

Sou completamente contra vilas olímpicas. Acho um incrível desperdicio de dinheiro criar um local onde crianças de comunidades carentes aprendam esportes. Seria muito melhor se elas aprendessem matemática e português nas escolas. Essas matérias escolares são muito mais úteis na vida adulta e profissional de um indivíduo correto que 100 metros rasos. Repare que eu digo na vida de um indivíduo correto. Não tenho dúvida que para um assaltante a prática dos 100 metros rasos é muito mais importante.

Quantos jovens serão bem sucedidos através da prática do esporte nestas vilas? Um em cada 100? Um em cada 200? Pois é muito pouco! Esse dinheiro é muito mal empregado, beneficiando uma minoria que irá viver mal e porcamente do esporte, sempre correndo atrás de patrocínios geralmente dados por empresas do governo. A vida não é menos dura para um esportista mediano. Enquanto isso o resto segue com a sua predestinação de pobre coitado com ainda menos chances do que se tivesse aprendido de fato algo na sua escola.

Não há esporte que traga mais benefícios a um trabalhador que o uso de maneira eficiente da comunicação e do raciocínio lógico. É incrível como não adotamos políticas que realmente favoreçam a maioria. Alimentamos em todos o sonho de ser rico e bem sucedido em determinada atividade sem alertar que sua chance de fracasso é imensa. Aplicamos o dinheiro sabendo que não é o melhor para a maioria.

Quantos atletas não conseguiram se profissionalizar e qual a relação desses fracassos com os vendedores que não deram certo? E os jogadores de futebol em relação aos atendentes de tele-marketing? É por esse motivo que a desigualdade social vai sempre existir, faz parte da nossa cultura. Gostamos de apostar no azarão e admirar o herói nacional que conquistou tudo.

Precisamos parar de viver o sonho. Acorda Brasil! Nos Jogos Panamericanos quando ver um atléta brasileiro de uma comunidade carente não veja o vencedor. Veja os milhares de miseráveis que estão nessa situação para que ele vencesse. Boooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, outubro 22

Chief Inspector Morse


John Thaw e Kevin Whately como Chief Inspector Morse e Detective Sergeant Lewis.


Não precisa nem comentar.



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Exibições diárias na minha casa.

quarta-feira, outubro 20

Diogo Mainardi na Marília Gabriela

Diogo Mainardi já havia classificado a musica brasileira como batucada no programa Manhattan Connection, mas na entrevista dada a Marília Gabriela ficou claro o seu desgosto por música. “O Rio é uma cidade musical demais. Meu vizinho de cima toca baixo, no quiosque toca samba e no bar pagode. Eu nem aparelho de som tenho na minha casa”, revelou Diogo. Marília Gabriela perguntou se musica não era bom para o filho dele que possui paralisia cerebral. “Bem isso nós nunca iremos saber!”

terça-feira, outubro 19

As incríveis frases de Juli-boy - Mulheres

"14 anos e modelo, eu pego fácil."

sexta-feira, outubro 15

Pensar e agir.

A jornalista Miriam Leitão escreveu em sua coluna, Panorama Econômico, do jornal O Globo, um artigo chamado Pensar e Falar. Nele, a jornalista diz que o presidente Lula fala sem pensa e por isso comete tantas gafes e impropérios.

Mas não estou aqui para falar do Presidente, estou aqui para falar do cidadão comum, assim com eu você. Ao contrário de Lula, não temos nenhuma responsabilidade naquilo que dizemos. Podemos falar abobrinhas e asneiras que pouco influenciarão nossas miseras vidas cotidianas.

É por isso que quero tocar num ponto muito mais importante que o fato de falar: agir. Não sou uma pessoa muita odiada. É verdade que odeio muitas coisas e muita gente, mas por incrível que pareça, as pessoas não possuem uma aversão muito grande a mim. Em primeiro lugar, isso se deve a boa educação que recebi da senhora minha mãe. Julgo que educação é fundamental para o bom convívio. Não educação de escola, mas saber como conversar, ser simpático, respeitar, me comportar de maneira sensata, etc. Isso vem de pai e de mãe, quem não os teve, corra atrás pois nunca é tarde.

Outro fator importe é que sempre tive a habilidade de me colocar no sapatos dos outros. Sempre pensei de que maneira minhas ações afetariam os outros e como eles se sentiriam. Sempre! É por esse motivo que tento nunca atrapalhar os outros. Nunca dar trabalho extra a alguém quando eu mesmo possa resolvê-lo. Nunca!

Entristece-me notar que não são todos que possuem ou praticam o poder de pensar como o outro se sentiria. Por mais simples que possa parecer essa tarefa, as pessoas simplesmente não praticam. Lembro-me quando criança, quando estava aprendendo esse conceito, costumava chama-lo de “remédio semancol”. Nome criado para determinado indivíduo “se mancar” ou “se tocar”, ou melhor ainda, “tomar conhecimento e refletir sobre determinado assunto”. Naquela época ainda era permitidos determinados deslises que quando se passa da casa dos 15 anos já se torna intolerável.

Ah, isso também se chama bom senso.

Então vamos poupar o seu bom e velho amigo de determinadas situações. Evitem gafes e impropérios. Isto é, se quiserem ser meus amigos. Pensem antes de agir!

quinta-feira, outubro 7

Notícias das eleições.

Não entendo porque meus amigos não conseguem compreender o fato de ser bom trabalhar nas eleições. Diferentemente do que muitos pensam, ganhei o meu domingo ao invés de perdê-lo.

O músico/compositor Caetano Veloso foi votar na seção onde trabalhei. Caetano virou a nova coqueluche do Clube Marimbas. Antes dele, o posto era da atriz/modelo Mônica Carvalho. Os homens que trabalhavam na seção aguardavam ansiosamente o momento que a beldade fosse aparecer para votar. Ela passava e todos babavam, inclusive eu. Nas eleições passadas, assim como nesta última, ela não votou. Ela chegou aproximadamente às quatro e meia da tarde e não quis esperar a fila de cinco pessoas que estavam na sua frente. A morena chegou e me perguntou se não havia como ela passar na frente. Dei a má notícia. Sem querer esperar, ela foi embora para não votar e voltar mais.

Mas voltando ao Caetano, devo confessar que fiquei meio bobo com a sua presença. Ele foi muito simpático. Fiquei conversando com o seu filhinho, assim como fiz com todas as crianças que vinham com seus pais. Perguntei se ele iria votar, que nosso time estava mal (ele usava um boné do Flamengo) sempre animando a mulecada enquanto aguardavam para votar. Mas o ponto alto foi sem dúvida quando um senhor de idade que estava na frente da fila do Caetano e perguntou ao músico: “você não vai votar em ninguém do ACM não, né?”. Com certeza a ousadia do senhor já valeria a pena o meu domingo. “Nunca votei nesse homem” respondeu Caetano em um tom baixo sem demonstrar emoção e nem ao menos mencionando o nome do coronel. “Minha origem é outra!” completou. Depois disso, Minha amiga Patrícia, que havia trabalhado também nas outras eleições deu uma babada de ovo com gosto “Cae-ta-no Ve-lo-so”. Ele sorriu um pouco constrangido.

Na seqüência destes acontecimentos, acabei conhecendo um produtor musical. Ele não tinha nada para fazer, não tinha ninguém para votar, o senhor danou a falar sobre musica. Depois de escutar o suficiente para não saber que era só lorota, disse que tinha uma banda. Ele me deu seu telefone e nosso CD já está em suas mãos. Vamos ver se isso dá em alguma coisa.

Mas o que quero provar com isso é que o trabalho de mesário não é tão chato quanto parece. Tem seus momentos divertidos além de ser um ótimo lugar para contatos sejam eles quais forem. Trabalhar no clube Marimbas é bom por alguns motivos:

  • Tem vista para a praia de Copacabana.
  • Você trabalha em um clube.
  • Os garçons estão sempre servindo café, água e queijo quente para os mesários.
  • É uma ótima maneira de se conhecer quem mora perto você (não conheço muita gente do posto seis).
  • Sempre aparece uma celebridade para te entreter.
  • Você sempre ri de algum burro que votou errado.
O Crivella também votou lá no Marimbas também. Atendeu o celular bem quando estava votando, o que não é permitido. Pagou mico

Obs: Só falta o grande (doctor/model) Juli-boy votar no Clube Marimbas!

sexta-feira, outubro 1

Duelo Animal - Minha primeira derrota

Hoje aconteceu a minnha primeira derrota no Duelo Animal.

Apostei que o jacaré marinho venceria o tubarão branco. Perdi. Ele só foi derrotado porque teve que sobir a superfície para respirar. Antes disso ele estva destruindo o tubarão. A boca do jacaré é muito grande. Ele arrancou uma barbatana do tubarão e ele mordeu a cabeça do tubarão. Só teve que solta-la para respirar quando o tubarão se recuperou e mordeu a barriga, onde as escamas são mais frágeis.

Acho que o jacaré ainda é melhor que o tubarão.