A jornalista Miriam Leitão escreveu em sua coluna, Panorama Econômico, do jornal O Globo, um artigo chamado
Pensar e Falar. Nele, a jornalista diz que o presidente Lula fala sem pensa e por isso comete tantas gafes e impropérios.
Mas não estou aqui para falar do Presidente, estou aqui para falar do cidadão comum, assim com eu você. Ao contrário de Lula, não temos nenhuma responsabilidade naquilo que dizemos. Podemos falar abobrinhas e asneiras que pouco influenciarão nossas miseras vidas cotidianas.
É por isso que quero tocar num ponto muito mais importante que o fato de falar: agir. Não sou uma pessoa muita odiada. É verdade que odeio muitas coisas e muita gente, mas por incrível que pareça, as pessoas não possuem uma aversão muito grande a mim. Em primeiro lugar, isso se deve a boa educação que recebi da senhora minha mãe. Julgo que educação é fundamental para o bom convívio. Não educação de escola, mas saber como conversar, ser simpático, respeitar, me comportar de maneira sensata, etc. Isso vem de pai e de mãe, quem não os teve, corra atrás pois nunca é tarde.
Outro fator importe é que sempre tive a habilidade de me colocar no sapatos dos outros. Sempre pensei de que maneira minhas ações afetariam os outros e como eles se sentiriam. Sempre! É por esse motivo que tento nunca atrapalhar os outros. Nunca dar trabalho extra a alguém quando eu mesmo possa resolvê-lo. Nunca!
Entristece-me notar que não são todos que possuem ou praticam o poder de pensar como o outro se sentiria. Por mais simples que possa parecer essa tarefa, as pessoas simplesmente não praticam. Lembro-me quando criança, quando estava aprendendo esse conceito, costumava chama-lo de “remédio semancol”. Nome criado para determinado indivíduo “se mancar” ou “se tocar”, ou melhor ainda, “tomar conhecimento e refletir sobre determinado assunto”. Naquela época ainda era permitidos determinados deslises que quando se passa da casa dos 15 anos já se torna intolerável.
Ah, isso também se chama bom senso.
Então vamos poupar o seu bom e velho amigo de determinadas situações. Evitem gafes e impropérios. Isto é, se quiserem ser meus amigos. Pensem antes de agir!