Excêntrico contido

sexta-feira, março 3

Estórias da Matriz...

Acabo de voltar da Matriz e tive que gastar esse tempo pra relatar a estória que acabou de presenciar.

Sai da casa da Matriz, e vi que não tinha nenhum táxi na porta. Resolvi dar uma esperada pra ver se Jesus (um dos taxistas que fazem ponto lá) ou um de seus amigos chegassem pra me levar pra casa. Fiquei lá, sentado no bispo escutado um menina que reclamava de um cara que a beijou a força. O segurança ficou contando como fez com o cara, e aproveitando o embalo contou outras seis vezes que teve que teve que separar brigas e tal. Enquanto ele contava saia uma galera. Quando do nada sai uma garota chorando e gritando "pega ele! Aquele filho da puta de camisa azul me roubou!". Todos demos uma olhada e vimos um cara de azul caminhando tranquilamente já quase no fim do quarteirão. O super-segurança foi lá salvar o dia, e saiu correndo atrás do maluquinho de camisa azul. Enquanto o segurança corria as pessoas gritavam "ele roubou a menina!". Achei estranho que o cara vendo o segurança correndo atrás dele, as pessoas gritando pra “pegar ladrão” não deu a menor pista de que o negócio era com ele. Ladrão que é ladrão tende a correr nessas horas. Pois bem, o segurança agarrou o cara e logo depois veio o povo ver o circo pegar fogo, inclusive eu. O suspeito sem entender nada perguntava ao segurança qual o problema quando chegou a menina "roubada" aos prantos. "Ele roubou 1 ano da minha vida!" disse a menina. O que se seguiu foi um festival de baixarias que não vale relatar, mas tempo é algo realmente precioso. Quando se perde, ou no caso roubam, realmente não há volta!

Na hora eu ri, mas agora estou morrendo de pena.